segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Caixinha da saudade

Não tenho uma caixa com jóias valiosas em termos monetários. O que tenho é quase tudo “pechisbeque”, guardado num mini-caos, que a pressa vai tornando cada vez pior.

Tenho, no entanto, uma caixinha de porcelana onde guardo alguns brincos muito especiais, os brincos da saudade, como lhes costumo chamar.

Uns ofereci-os à minha mãe, que partiu demasiado cedo, por isso para mim voltaram. Outros foram-me oferecidos por um amigo que morreu na flor da vida, pouco tempo antes da concretização do seu grande sonho. E há ainda aqueles (na foto) que me foram dados por uma amiga de adolescência, que o curso do tempo afastou.

Podem não ter valor comercial e já não se usarem, mas estes são os brincos que eu gosto de pôr em momentos importantes e festivos. Para mim, estas são as jóias mais preciosas que tenho.

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